A Selic sobe para 15%: o que muda na economia brasileira?
Geovani Silva
6/20/20251 min read
Na quarta reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) em 2025, o Banco Central surpreendeu parte do mercado ao anunciar um aumento da taxa Selic para 15% ao ano. A decisão marca uma inflexão na condução da política monetária, refletindo preocupações com a inflação persistente, desequilíbrios fiscais e pressões cambiais.
Mas, afinal, quais são os impactos dessa alta nos juros na economia do país e no bolso do cidadão?
🏦 Crédito mais caro
Com juros mais altos, o acesso ao crédito tende a ficar mais restrito. Empréstimos, financiamentos e parcelamentos se tornam menos atrativos, o que pode desacelerar o consumo e os investimentos — tanto por parte de famílias quanto de empresas.
📉 Economia mais lenta, inflação sob controle
A elevação da Selic é uma ferramenta para conter a inflação, já que reduz a demanda agregada. No entanto, isso vem com o custo de um crescimento mais lento da economia. Setores como comércio, construção civil e indústria tendem a sentir os efeitos de forma mais imediata.
💰 Investimentos mais conservadores ganham força
A renda fixa volta ao centro das atenções. Com 15% ao ano, aplicações como CDBs, Tesouro Direto e fundos DI se tornam mais atrativas, em especial para quem busca segurança e rentabilidade sem correr muitos riscos.
🏠 Mercado imobiliário e crédito com garantia em alerta
Setores que dependem de financiamento de longo prazo, como o mercado imobiliário, podem sentir um desaquecimento. Em contrapartida, modalidades como o crédito com garantia de imóvel (Home Equity) podem ganhar espaço, por oferecerem juros mais baixos em comparação a linhas tradicionais.
📊 Conclusão
O aumento da Selic para 15% é um sinal claro de que o Banco Central está priorizando o controle da inflação, mesmo que isso traga impactos negativos para o crescimento. Em momentos como este, é essencial planejar as finanças com cuidado, rever dívidas e buscar alternativas mais inteligentes para tomar crédito e investir.